As diferenças nas regras do futebol universitário e profissional

Veja 5 diferenças nas regras do jogo do futebol universitário para o futebol profissional e entenda como funcionam os jogos nos Estados Unidos.

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O futebol universitário americano, apesar de seguir a linha do futebol profissional dos Estados Unidos e ser considerado o ponto de partida da maioria dos jogadores da MLS, conta com algumas diferenças de regras e regulamentos em relação ao que o atleta brasileiro está acostumado.

Conheça abaixo as cinco principais diferenças do futebol universitário para o futebol profissional.

Tempo de jogo (Relógio)

O tempo de duração de uma partida no futebol universitário americano é, em tese, o mesmo tempo normal de uma partida no futebol profissional: dois tempos de 45 minutos, porém, no futebol universitário, há algumas pequenas diferenças e a primeira delas é que o tempo é marcado de maneira decrescente.

No início de cada tempo, o relógio no placar é ligado com 45 minutos programados e o jogo termina exatamente no segundo em que a contagem termina. Não há acréscimo e, por isso, a cada interrupção que o jogo sofre, como por exemplo, substituições e lesões, o cronômetro é parado, assim como acontece na NBA, na NFL e em todos outros esportes “americanos”.

Prorrogação

No futebol universitário, todos os jogos que terminam empatados após o tempo normal de partida vão para a prorrogação. No futebol profissional, é comum ver jogos de playoffs (eliminatórias) irem para a prorrogação após o tempo regulamentar, pois é preciso definir um vencedor. Na liga universitária americana, até amistosos e jogos de temporada regular vão para o que eles chamam de “OverTime”. A prorrogação dura dois tempos de dez minutos cada e, se ao final dos dois tempos, o jogo permanecer empatado, aí sim é contabilizado um empate.

Sistema de substituições

Não há limites de substituições durante uma partida válida pela liga universitária. Um jogador substituído pode voltar ao jogo novamente sem problema nenhum. Isso acontece mais ou menos no futsal brasileiro: a única restrição é sobre um atleta que sai durante o primeiro tempo. Nesse caso, o atleta não pode retornar no próprio primeiro tempo. E tem que esperar o intervalo para, aí sim, retornar a campo no segundo tempo.

Tabela e Pontuação

O sistema de pontuação e colocação na tabela da liga também é um pouco diferente. No futebol universitário, não somam três pontos por vitória, um por empate e zero por derrota. Simplesmente são computados os resultados da universidade (vitória, derrota e empate), e a colocação na tabela é indicada pela diferença entre os três resultados, o que eles chamam de “recorde”.

Por exemplo, o recorde de uma universidade que venceu dez partidas, perdeu três e empatou duas fica “10­3­2”. Vitórias sempre vêm em primeiro lugar, depois derrotas e depois, se houver, empates. O líder do campeonato, portanto, é a equipe com o melhor recorde, e assim por diante.

Cartões e suspensão

Na liga universitária, existem também dois tipos de suspensão por cartões: acúmulo de amarelos ou vermelho direto. A diferença nesse caso fica por conta dos acúmulos de cartões amarelos. Em vez de três, são necessários cinco cartões amarelos para suspender um atleta. E, depois da primeira suspensão, a cada três amarelos, o atleta é suspenso novamente.