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Preparamos atletas de futebol que desejam jogar e estudar.

26 de setembro de 2016

Conheça a estudante-atleta jogadora da seleção brasileira sub 17

Jogar futebol é coisa de mulher sim e na Next Level Sports você pode realizar este sonho. Conheça agora Maria Luiza Schwaizer, estudante-atleta da Next Academy Porto Alegre. Ela conta como o futebol é parte importante da sua vida e sua experiência jogando pela seleção sub 17.


O futebol feminino faz parte da vida de muitas estudantes-atletas e a rotina intensa de jogos deixam as meninas cada vez mais apaixonadas pelo futebol. Prova viva disso é Maria Luiza, estudante-atleta de 15 anos, atleta da Next Academy de Porto Alegre. Veja agora o que ela fala sobre sua paixão pela prática esportiva e sua importância, por que ela escolheu os EUA e suas expectativas futuras.

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Com apenas 15 anos, Maria Luiza (Centro) coleciona aprendizados e sonha em seguir carreira profissional no futebol feminino.

Futebol feminino

Malu, (apelido da estudante-atleta), sempre gostou de futebol e o amor ao esporte começou com o seu irmão. A partir daí, a família de Malu a apoiou e ela foi matriculada em uma escolinha de futebol perto da sua casa, mas só tinha futebol masculino. Isso não impediu a estudante-atleta de continuar com o sonho de jogar futebol. “Mesmo só tendo futebol masculino, eu entrei com os meninos mesmo. Depois que eu entrei várias gurias começaram a entrar também. Começou desde muito cedo a minha paixão pelo futebol e o esporte é uma das coisas mais importantes da minha vida”, diz.

A persistência da jovem valeu a pena: Malu joga pela seleção feminina sub 17 e quer mais ainda para sua vida. “Um dos meus maiores sonhos era participar da seleção e já joguei pela sub 17. Já joguei contra Paraguai, Chile e Venezuela e ainda quero chegar ao profissional e disputar as olimpíadas”.

Malu aponta que o futebol feminino no Brasil ainda precisa de mais reconhecimento, mas comenta que algumas evoluções já podem ser sentidas para as meninas nos gramados. “Estão começando a dar mais valor e investimento nas meninas, mas só com o tempo o Brasil vai mudar. Nas Olimpíadas o futebol feminino foi muito bem e então já começou a ter uma visibilidade maior. Nunca que um jogo de meninas teria um público que teve nos jogos olímpicos”, destaca a jovem.

Os Estados Unidos

Jogar futebol e estudar ao mesmo tempo é algo bastante complicado no Brasil, pois muitas vezes o treinamento aqui acaba fazendo com que os jovens escolham entre jogar futebol ou estudar, mas isso não existe nos Estados Unidos. Na terra do tio Sam, se você não for bem em sala de aula, não pode jogar e isso foi um dos motivos da estudante-atleta decidir treinar para conseguir uma bolsa de estudos em uma high school americana e completa: “Eu quero ir para os EUA porque lá o futebol é bem melhor e quero ter um bom rendimento lá e seguir na carreira profissional”.

Malu aponta algumas diferenças entre a valorização do futebol feminino no Brasil e nos Estados Unidos. “Tem muita diferença, porque quando os Estados Unidos investem dois mil reais no feminino, investem também no masculino e aqui no Brasil não tem isso. No Brasil não continuam com o futebol feminino e sempre acabam ou as meninas param e não tem a visibilidade, e não tem um campeonato também”.

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Maria Luiza em treinamento pela Next Academy Porto Alegre.

O dia a dia da jovem atleta

A jovem tem um dia muito puxado, mas foi assim desde que começou a treinar e estudar pela Next Academy Porto Alegre. “Conheci a Next pela Tatiele Silveira (coordenadora da unidade e treinadora assistente da seleção sub 17 de futebol feminino no Brasil) , e ela é a minha professora desde os meus 12 anos, desde quando vim morar em Porto Alegre. Eu gostei das coisas que a Next estava me propondo, porque é bem mais evoluído o treinamento”.

Sua rotina começa às 6h da manhã, com um café reforçado e depois ela vai para o colégio, que dura toda a parte da manhã. A estudante-atleta faz academia e depois estuda as matérias da escola e inglês. E, após os estudos intensos, ela vai treinar na unidade da Next Level Sports, em Porto Alegre.

Malu não desanima e aproveita o momento para mandar um recado para todos os que estão treinando para receber uma bolsa de estudos. “Eu já pensei que jogar futebol e estudar não adiantaria, mas eu acho que se a gente correr atrás e não desistir do sonho, dá pra jogar e estudar. Caso o futebol profissional não aconteça,  nós já temos um diploma maravilhoso por fazer carreira fora, estudar fora. Quem quer vai atrás e nunca desiste dos seus sonhos”.

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