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15 de janeiro de 2016

Como é a preparação física no futebol universitário americano

O mundo profissional do futebol alcançou um nível de excelência no estudo e prática da preparação física. O esporte tem ficado cada vez mais competitivo em decorrência dessa evolução e ninguém quer ficar para trás, muito menos os americanos.


O sucesso do esporte nas Ligas Universitárias dos EUA não é obra do acaso. O profissionalismo está presente nas grandes e pequenas coisas. Os americanos são pioneiros na forma como abordam à prática de diversas áreas do futebol, mesmo sendo relativamente novos nesse mundo. Já em outras, copiam modelos de sucesso já existentes, o que não representa uma falta de identidade. Esse é o caso da preparação física.

Essa busca pela excelência excedeu a esfera profissional e chegou no celeiro formador de novos talentos: As universidades. Hoje,  os futuros craques se adaptam e se condicionam a uma rotina de fortes treinamentos físicos desde cedo. Um ganho de enorme importância, uma vez que os atletas estarão muito mais prontos e preparados quando chegarem a um clube profissional. O choque de realidade já não existe.

futebol - eua
Saiba como é a preparação física no futebol universitário americano.

OS TIPOS DE TREINAMENTOS

Os treinamentos físicos numa universidade americana não fogem muito o padrão mundial, mas o diferencial é que o foco na parte física é um pouco maior. Treinadores universitários sabem que a liga profissional americana, a MLS, é focada na força física e no jogo de contato. Adaptar esse estilo para o futebol universitário é uma forma de evitar que seus atletas não estejam no mesmo nível de dinâmica e preparo quando alguns destes chegarem ao profissional. Os treinos físicos nas equipes universitárias são muito modernos e contém o que há de melhor em estudos do meio. Geralmente a parte mais puxada acontece na pré-temporada, que é muito curta, em torno de 7 a 10 dias. Lembrando que, devido ao pouco tempo disponível para a pré-temporada, os treinadores pedem sempre que o estudante-atleta se apresente em boas condições físicas. Treinar durante as férias é essencial. Durante a temporada, os trabalhos sem bola diminuem drasticamente, e os treinos físicos são acoplados a treinamentos técnicos, como campo reduzido e posse de bola. Se faz também muito testes físicos, quase que semanais, como por exemplo o teste das 2 milhas e o ioiô teste. São formas de avaliar se o atleta está realmente em forma e preparado ou se está “enganando” a comissão e a si próprio. Trabalhos de força nas academias também são muito comuns. A parte física é sim muito puxada, mas vale muito a pena. O desempenho do atleta se duplica devido ao seu excelente preparo durante toda a temporada.

ACADEMIA: UM FATOR DIFERENCIAL

A evolução física no esporte nos últimos 20 anos trouxe descobertas e ganhos de extrema importância. O maior deles, provavelmente, está na parte muscular. Antigamente, se requisitava a um atleta de ponta no futebol somente um ótimo preparo aeróbico. O jogador, naquela época, já estava apto a correr longas distâncias por um bom período de tempo, mas o que não se sabia era que faltava força pra isso. Academias de musculação hoje são presentes na metodologia de trabalho de qualquer clube profissional e não é diferente nas universidades, pelo contrário. Todas as universidades nos Estados Unidos possuem academias de dar inveja a quase todas academias comuns do Brasil, por exemplo. São reconhecidas nacionalmente pelo seu tamanho, infra-estrutura, modernidade e quantidade de aparelhos e diversidade de opções de práticas de esportes. Muitas pessoas de fora da faculdade pagam para ter acesso a esses centros de excelência. Um aluno com bolsa integral não só tem acesso grátis a tudo que é oferecido pelas mesmas, como também terá um programa de exercícios e desenvolvimento junto com a equipe durante a temporada, supervisionado pelos profissionais mais competentes do ramo. A grande maioria dos times de futebol universitário possuem um especialista da preparação física muscular que trabalha em conjunto com toda a equipe. Por isso, não a toa, o futebol universitário americano é conhecido pela sua força e intensidade. Não há segredo, apenas um ótimo trabalho realizado graças a enorme estrutura oferecida.

EQUIPAMENTOS MODERNOS

Além de toda infra-estrutura presente nas academias, o futebol universitário americano também oferece a possibilidade de ganhos extras nos treinamentos dentro do campo. A grande maioria das universidades coloca à disposição dos estudantes-atletas uma variedade enorme de equipamentos funcionais de última geração. Pára-quedas, elásticos de tração e cordas, para citar alguns, estimulam um trabalho à parte dos atletas que reflete em uma melhora significativa no condicionamento físico. Esses equipamentos podem ser usados como parte de atividades físicas direcionadas a todo o grupo durante o período regular de treinos, ou no final de cada treino, dependendo do desejo e da necessidade de cada atleta. Tudo é feito em conjunto com os especialistas, obviamente, que indicam a exata quantidade de movimentos e repetições para cada caso.

O ESTUDO DAS POSIÇÕES

Antigamente, a preparação física dentro do futebol costumava ser generalizada e homogênia. Acreditava-se que longas corridas de resistência eram o segredo do bom desempenho aeróbico durante as partidas e campeonatos e todos os atletas de uma equipe realizavam as mesmas atividades de treinamento físico. Esse conceito mudou. Jogadores de futebol não são profissionais de atletismo. Dentro dos 90 minutos de um jogo, se corre em diferentes ritmos, intensidades e direções, e esses fatores também variam muito dependendo da posição em que se joga. Hoje, em qualquer clube profissional, os treinamentos são direcionados para a necessidade específica de cada atleta, visando cobrir apenas o que será realizado por cada um dentro de campo. Esse novo conceito de preparação física foi adotado também pelas equipes de profissionais que trabalham no futebol universitário americano. Os preparadores físicos são, geralmente, pessoas estudadas, graduadas nas áreas de saúde e esporte – muitas vezes na mesma faculdade em que tabalham – e exercem um papel fundamental na prática desse conceito de treinos. Um meio-campista, por exemplo, realiza treinos de muita resistência aeróbica. Corridas mais longas, porém com um ritmo moderado. Centroavantes, por outro lado, não são requisitados a terem o mesmo fôlego, mas em contrapartida treinam bastante piques e explosões de 20 a 30 metros. Já os laterais, posição que mais corre em um time de futebol, treinam ambas as funções. Um treino físico de um estudante-atleta pode ser menos ou mais desgastante dependendo da sua posição, o que não quer dizer que ele estará se dedicando menos ou mais. O importante é entender que todos esses treinamentos estão amparados por estudos e pesquisas do mais alto gabarito, e tudo é feito visando a excelência do jogo em alta intensidade.

A CONTRIBUIÇÃO DO DEPARTAMENTO MÉDICO

No Brasil é comum presenciarmos em clubes pequenos do futebol profissional uma deficiência na parte médica e fisiológica, o que gera um atraso considerável no desenvolvimento de um atleta. Os americanos sabem que é impossível a prática de esporte de alto nível sem o amparo integral e de excelente qualidade das áreas médicas. Enquanto em alguns clubes brasileiros podemos encontrar atletas que nem mesmo plano de saúde possuem, nos EUA essa é a primeira regra de um estudante-atleta assim que assina um contrato para jogar por uma universidade. Se não tiver o seguro-saúde, a liga te proíbe de participar, e não importa o tamanho da faculdade. Nas semanas seguintes são realizadas baterias de todos exames e testes necessários a um atleta. Passado esse início, entra em jogo a estrutura que talvez seja o maior orgulho das faculdades americanas e a maior aliada dos estudantes-atletas: a fisioterapia. Os departamentos de prevenção, tratamento e recuperação são coisas de outro mundo. Desde os equipamentos até os profissionais extremamente capacitados, tudo funciona de maneira exemplar.

A única verdadeira preocupação de um atleta universitário lesionado é levantar da cama de manhã e caminhar para os centros médicos e de fisioterapia. Todo o resto estará sobre o cuidado dos profissionais. Essa tranquildade para se jogar futebol sem preocupações segundárias é um dos grandes diferenciais que traz o bem-estar e, consequentemente, o sucesso de um atleta numa faculdade dos EUA.

SÓ DEPENDE DE VOCÊ

É claro que toda essa monstruosa estrutura não conquista o sucesso sozinha. Parece difícil de acreditar, mas alguns atletas universitários desperdiçam essa oportunidade única que lhes é oferecida. Agora, para aqueles que sonham em chegar longe, com metas traçadas e um comportamento pautado pelo foco e pela dedicação, uma universidade americana, graças a todo investimento existente, é o lugar ideal para colocar em prática suas habilidades, dedicação e construção de um sonho.

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