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18 de janeiro de 2016

Vida nos EUA e seus desafios por Gustavo Giordani

O estudante-atleta compartilha um pouco de sua trajetória nos Estados Unidos e dá dicas e conselhos para quem está se preparando para fazer parte desta experiência única e inesquecível.


Morar longe da família, ir para um país estrangeiro, dividir um apartamento com pessoas desconhecidas… Estas são algumas das muitas questões que os atletas pensam antes de seguir o sonho de jogar e estudar nos Estados Unidos. Não é uma tarefa fácil, mas os obstáculos estão aí para serem superados.

Por maior dificuldade que o atleta tenha em se adaptar a uma nova cultura, ele deve ter em mente que para crescer pessoal e profissionalmente são necessários alguns sacrifícios e se ele tiver um bom desempenho e força de vontade para crescer os resultados serão indescritíveis e só quem vive a experiência pode sentir.

E é com motivação e muitos treinos que o estudante-atleta Gustavo Giordani, de 22 anos, escreve sua trajetória na Junior College Parkland College, nos Estados Unidos. O gaúcho compartilha um pouco da sua experiência na terra do tio Sam e relata sua vivência, fala sobre a Next, a importância da família em sua vida e dá dicas e conselhos para os atletas que estão se preparando para poder viver a mesma experiência dele.  Confira agora a entrevista na íntegra.

Vida nos EUA - Gustavo Giordani
O estudante-atleta Gustavo Giordani está há 11 meses nos EUA.

1 – Como a Next Level Sports te ajudou a realizar este sonho?

A Next me ajudou em toda a preparação desde a parte acadêmica até eu conseguir toda a documentação necessária e também no ponto de vista de treinos e preparação física.

2 – Qual foi a importância do apoio da sua família na decisão de ir para os EUA?

Minha família foi fundamental desde o dia em que falei para meu pai que queria ir estudar e jogar nos EUA. Ele sempre me apoiou e me deu total forca para eu realizar este sonho e sem o apoio do meu pai eu não estaria aqui com certeza. Eu devo tudo a ele.

3 – Quando chegou em solo americano, qual foi a sua primeira impressão?

Eu fiquei muito feliz, pois sabia que a partir dali os melhores anos da minha vida estavam por vir e que com muito empenho e dedicação todo dia eu chegaria mais perto de alcançar meu sonho de virar jogador profissional e mesmo caso isso venha a não acontecer, eu sairei daqui formado numa faculdade e com experiências únicas vividas.

4 – Por que acredita que jogar e estudar fora irá te ajudar na carreira profissional?

Acredito que irá me ajudar muito, pois a experiência adquirida aqui somada a contatos por todo o mundo devido a amizades feitas durante a faculdade fazem as possibilidades de emprego em diferentes areas muito grande.

5 –  Cita pra gente algumas diferenças na sua vida no Brasil e nos EUA? E as diferenças culturais?

A minha rotina comparada com o que era no Brasil está muito diferente. Eu quase não tenho tempo livre ou é treino ou é estudo e outra diferença é o transporte público que aqui funciona muito bem e é grátis para estudantes.  A principal diferença cultural para mim é na parte da alimentação, que é muito diferente que no Brasil. Aqui são tantas pessoas de todo o mundo que a diversidade cultural é muito grande e então você tem que respeitar a todas elas.

6 – Como é o seu dia a dia na universidade? E no futebol?

Meu dia a dia na faculdade é meio complicado tenho aula todos os dias das 9h00 as 13h50 nesse semestre e tenho que manter uma média de B que varia de 70% a 80%. No começo era meio difícil, mas agora já estou acostumado. No futebol durante a temporada que acontece no outono tenho treino todos os dias das 15h30 as 17h30 e uma série de jogos num curto tempo de espaço, que faz da temporada aqui muito dinâmica e difícil.

7 – Estar longe de casa é um desafio muito grande. Acredita que está mais maduro comparado à época que estava na casa dos seus pais?

Com certeza, pois aqui você tem que fazer tudo por conta própria com fazer comida, lavar roupa, ir no mercado, além de ter que sempre se programar para não se atrasar para a escola entre outras coisas que os pais sempre ajudam.

Vida nos EUA - Gustavo Giordani
Gustavo treina arduamente para alcançar seus objetivos.

8 – Quais são os seus planos para o futuro?

Meus planos são me formar no meu curso aqui que é kinesiologia e se não conseguir um time para jogar depois eu irei tentar conseguir um emprego como assistente técnico em alguma faculdade.

9 – Quais são seus ídolos no futebol?

Meus ídolos são Steven Gerrad, da Inglaterra, por tudo que ele fez quando jogava pelo Liverpool e também o jogador Neymar, pois ele simplesmente joga demais.

10 – Quais foram as suas principais dificuldades? Como conseguiu superá-las?

Minha principal dificuldade foi me acostumar com as aulas e com os trabalhos de casa que os professores dão aqui, mas com a ajuda dos meus amigos aqui e do meu treinador depois de um tempo tudo estava normal.

11 – Quais foram os benefícios de estudar e jogar nos EUA?

O maior benefício de jogar e estudar aqui é que, além de continuar atrás do meu sonho de ser jogador profissional, eu posso ter uma educação de qualidade e conhecer pessoas de todo o mundo e lugares novos incríveis.

12 –  Deixe uma mensagem para os atletas que ainda têm dúvidas e inseguranças sobre a decisão de estudar e jogar nos EUA?

Posso dizer para eles que não desistam de seus sonhos. Até um tempo atrás eu estrava no Brasil, mas tinha muito foco e perseverança e hoje eu estou aqui nos Estados Unidos, realizando o meu sonho. Então não desanimem e não desistam na primeira dificuldade. Continuem tentando, pois se você se esforça pode ter certeza que será recompensado.

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