5 dicas para fazer um bom vídeo de melhores momentos
Confira abaixo 5 dicas para editar um bom vídeo de melhores momentos (Highlights Video) e mostre aos treinadores todo o seu talento nos gramados.
Tayná Bandeira
Uma das principais maneiras de ser notado por treinadores de universidades americanas e, consequentemente, receber propostas de bolsas de até 100% é através do vídeo de melhores momentos do atleta.
1 – Duração do vídeo
Vídeos muito curtos podem passar a impressão de que o atleta não tem muitos bons momentos para serem exibidos. Já vídeos muito longos acabam sendo cansativos e, muitas vezes, podem fazer com que o treinador desista de assistir ainda na metade.
O tempo ideal de duração de um vídeo é entre 5 e 6 minutos. Assim, o treinador provavelmente irá vê-lo até o final prestando atenção.
2 – Chamar a atenção logo de cara
Treinadores universitários recebem dezenas, centenas de vídeos de atletas interessados em receberem bolsas esportivas toda semana.
Portanto, é extremamente importante que o vídeo chame a atenção do treinador logo nos primeiros minutos. Muitos desistem do vídeo ainda no início, se não reparam em algo diferente, que realmente faça valer a pena vê-lo por completo. Gols, assistências, grandes defesas – no caso de goleiros –, e jogadas de efeito devem ser colocados logo no início do vídeo.
3 – Simplicidade (menos é mais)
Vídeos cheios de efeitos, muitos replays e jogadas em câmera lenta são cansativos e chatos de serem assistidos. Lembre-se: o treinador não estará avaliando a qualidade do vídeo ou da edição, mas a qualidade do jogador e dos seus lances. Quanto mais simples e direto, melhor o vídeo.
Um vídeo com exaustivos e repetidos replays de um mesmo gol ou de uma mesma jogada faz com que o treinador se questione se aquele é o único lance bom do atleta, já que está sendo repetido tantas vezes. Uma jogada boa logo atrás de outra chama muito mais a atenção do que uma mesma grande jogada sendo repetida algumas vezes.
4 – Identificação do atleta
Essa é a principal reclamação de quase todos os treinadores universitários que recebem vídeos todos os dias. Muitas vezes, eles têm dificuldade de começar a reconhecer quem é o atleta no vídeo.
É de extrema importância que o atleta se identifique. Existem duas boas maneiras de fazer isso. Uma é botar o nome, uma seta ou um círculo em cima do atleta assim que ele receber a bola em cada jogada – de preferência, sem congelar a imagem, pois parar toda vez também faz o vídeo ficar pesado e cansativo.
Outra maneira é separar os lances por tipos similares de jogadas.
Inserir na tela uma chamada “assistências”, e botar todas as assistências uma depois da outra. Mesma coisa com gols, desarmes e lançamentos. Assim, o treinador irá saber quem é o atleta, pois saberá a jogada que ele estará executando no vídeo.
5 – Nome e descrição do vídeo
Finalmente, mas não menos importante, o nome e a descrição do atleta no vídeo. Por receberem centenas de vídeos todos os dias, os treinadores irão optar por abrir primeiro aqueles que chamam a atenção logo no nome, que deve estar em inglês.
Por exemplo, um treinador que receber dois links de vídeo um com o nome “Gabriel Santos – Atacante” e o outro “João Silva – Great and Skillful Brazilian Striker – 1996” sempre irá optar por abrir o segundo, por conter mais informações e adjetivos que lhe chamem a atenção.
Assim como a descrição do vídeo, que deve conter todos os prêmios, conquistas, recordes e equipes de base, campeonatos em que o atleta participou. Americanos são muito ligados em estatísticas e históricos, recordes etc. Um bom nome e uma boa descrição podem ser o diferencial entre o atleta que terá o seu vídeo assistido e receberá uma bolsa esportiva e aquele tem um bom vídeo e um bom futebol, mas ficará para sempre não lido na caixa de entrada do treinador.
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