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Preparamos atletas de futebol que desejam jogar e estudar.

31 de maio de 2016

“Fiz amigos que vão ficar para a vida”, diz estudante-atleta

Veja a entrevista de Henrique Loureiro, estudante-atleta Next Level Sports Portugal, e conheça a sua trajetória nos Estados Unidos.


Há um ano,  o estudante-atleta Henrique Loureiro pegava um avião em Lisboa rumo aos Estados Unidos, para ingressar na universidade que, através da Next Level, tinha recrutado ele como estudante-atleta. Com oferta de bolsa de estudos, o estudante-atleta  Henrique embarcou na aventura e entregou-se de corpo e alma ao estudo e ao futebol na Union University, em Tennessee. De volta a Portugal, o estudante-atleta português está feliz, muito motivado e recomenda a licenciatura nos Estados Unidos.

Henrique - estudante-atleta
O estudante-atleta Henrique Loureiro, jogador e estudante da Union University, está feliz e quer compartilhar a experiência com nossos leitores. Confira agora!

Depois de ter passado um ano estudando e jogando nos Estados Unidos, qual é o balanço desta aventura?

Muito positivo. No início, a adaptação não foi fácil, principalmente no que diz respeito ao futebol. Em relação às pessoas, foi tranquilo. Na minha universidade, a Union, todos estão disponíveis a ajudar, esforçam-se muito para que estejamos felizes. Por isso, tudo correu bem. Agora, espero poder aproveitar as férias e voltar no próximo ano.

Quais são as principais dificuldades de um estudante-atleta?

Sem dúvida, as culturas, porque são completamente distintas. Os americanos são muito diferentes de nós. No começo, há sempre o que eles chamam de “culture choc” (quando nossas culturas entram em choque), e temos de nos acostumar. Há também um bom grupo de alunos internacionais, alguns brasileiros, portugueses, que vieram da Next Level, o que ajuda muito.

Como é o seu dia a dia na universidade?

Temos aulas das 9 às 12h, podendo algumas se estender até as 13h. Almoçamos e temos treino às 15h. Depois, ginásio, e, finalmente, dormimos. Durante os fins de semana, como temos dois jogos semanais, viajamos para jogar fora ou realizamos a partida em casa.

E fora da época?

Henrique - estudante-atleta
“O meu plano é o de me formar e seguir carreira no meu curso. Em relação ao futebol, acho que vou jogar pelo resto da minha vida, porque gosto muito”, diz o estudante-atleta Henrique Loureiro.

É mais focado no ginásio, no trabalho fora do campo, porque a NCAA tem algumas regras sobre o número de vezes em que podemos treinar e estar no campo. É acordar e ir ao ginásio; depois, às aulas. Jogar mesmo é mais com os amigos.

E o que achou do ensino de lá?

Mais fácil do que o daqui, mas bastante trabalhoso. Uma pessoa habituada a estudar aqui (em Portugal) não tem dificuldades lá. Mas quem sai daqui sem estar acostumado a um bom método de trabalho sente um grande choque, pela quantidade de trabalho que tem pela frente.

Qual é o seu plano de futuro? Seguir carreira no futebol ou fazer carreira profissional?

Estou estudando Business and Administration. O meu plano é o de me formar e seguir carreira no meu curso. Em relação ao futebol, acho que vou jogar pelo resto da minha vida, porque gosto muito. Mas acho que chegará um momento, daqui a três, quatro anos, em que terei de focar na minha vida profissional.

E pretende ficar nos Estados Unidos dou voltar para Portugal?

Essa é uma pergunta difícil, que ainda não sei responder. No início do ano, a minha resposta era clara, pois queria voltar. Agora, com um ano de bagagem, já começo a ter algumas dúvidas sobre se devo voltar ou ficar lá.

Você fez grandes amigos neste ano, não é?

Sim. Fiz amigos que vão ficar para a vida. Alguns já se graduaram e não estarão no próximo ano, mas nunca vou esquecê-los. E sei que vou poder contar sempre com eles.

Como são as acomodações na Union University?

Cada apartamento tem quatro quartos, uma cozinha e uma sala. Eu divido o meu apartamento com um português e um brasileiro. Lá, só se fala português. Temos um quarto vazio, revezamos as tarefas da casa, quem limpa, quem lava a louça, a sala. Refeições como o almoço a equipe de futebol faz junta, ou, não conseguindo unir todos, pelo menos os internacionais. Já o jantar comemos em casa.

É uma diversão, claro?

Claro, uma diferença enorme, pois aqui temos a cultura de querer ir embora logo que chegamos à escola. E lá nós vivemos dentro dela. Vamos à escola também para nos divertirmos; não são só aulas, treinos e mais nada.

O que diria aos seus colegas que vão neste ano embarcar para os Estados Unidos?

Vão com a mente aberta, as diferenças serão muitas, as religiões… A Union é uma universidade cristã, temos que nos adaptar às suas regras. Mantenham-se também em forma para se prepararem para a pré-época nos Estados Unidos, que é difícil.

A exigência no futebol é grande?

É, sim. Acho que é mais físico do que aqui, e mais intenso do que o futebol de Portugal.

Mas era essa a imagem que tinha do futebol norte-americano?

Bem, já tinha visto alguns jogos, mas me surpreendi com a qualidade que encontrei lá.

Há diferença entre o Henrique que foi há um ano e o Henrique que voltou hoje?

Sim, sinto algumas diferenças em bastantes coisas. Em mim, como pessoa, cresci. Evoluí muito também no futebol, lá. Viver sozinho é outra grande experiência, pois nos amadurece.

Conheça o NextCast, o podcast da Next Level Sports

O primeiro NextCast teve como convidado o Diretor acadêmico da Next Level Sports, Jônatas Polesello. Ele falou um pouco sobre sua vida no futebol de base no Brasil e por que escolheu o futebol universitário dos EUA.  Confira dando play abaixo:

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