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10 de maio de 2016

Conheça 4 diferenças entre os estádios do Brasil e dos EUA

Descubra por que os EUA possuem uma estrutura diferenciada nos estádios e veja um pouco do que a torcida norte-americana pode desfrutar ao ver um jogo de futebol.


Cada vez mais, as médias de público nos estádios brasileiros têm caído, e a esse cenário parece não haver soluções simples imediatas. Enquanto isso, nos EUA, seja num jogo de futebol, basquete, baseball ou até em competições universitárias, os estádios vivem lotados ou, quase sempre, com as suas capacidades máximas atingidas.

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O estádio Gilette Stadium está localizado em Boston e além de ter capacidade para 60 mil torcedores, oferece conforto para os seus torcedores. (Reprodução: www.trivela.uol.com.br).

O Espetáculo

Os Estados Unidos são a terra do entretenimento, do espetáculo, e isso não é novidade para ninguém. Eventos grandiosos sempre marcaram, de forma positiva, a reputação do país. Foram – e ainda são – um dos principais chamativos para turistas e pessoas do mundo todo que buscam experiências únicas em momentos de lazer. Jogos de futebol e basquete, por exemplo, não se encaixavam nessa categoria, pois eram vistos como uma simples competição.

Há alguns anos, porém, empresários e dirigentes do meio entenderam que o esporte é um evento de entretenimento, como cinema, teatro, shows de rock, parques de diversão e tantos outros. Eles perceberam que estavam perdendo clientes, até mesmo os mais fiéis, pois outras áreas de entretenimento evoluíam de forma tão acelerada que estavam tornando os jogos esportivos obsoletos, no que diz respeito a atrativos.

Hoje, uma partida de futebol não é só mais um jogo. Os estádios americanos se parecem com um shopping center, com praças de alimentação, lojas e até pequenos museus sobre o respectivo clube, tudo acessível durante o evento. Outro grande fator que ajuda a conquistar público significativo semanalmente é a interação com ele.

Prêmios e gincanas geridos pelos organizadores fazem parte de um grande show de espetáculo realizado durante as partidas, mantendo o espectador sempre interessado e empolgado. O jogo em si não é a única, mas mais uma, das pequenas partes da equação que levam ao sucesso.

Além do conforto, os estádios nos EUA possuem um espetáculo diferenciado. (Reprodução: www. trivela.uol.com.br)
Além do conforto, os estádios nos EUA possuem um espetáculo diferenciado. (Reprodução: www. trivela.uol.com.br)

Infraestrutura dos estádios

Para que estes eventos funcionem da melhor maneira possível, é muito importante que as instalações em que são realizados ofereçam conforto, segurança e comodidade aos frequentadores. Este é um dos maiores focos das equipes esportivas e das empresas responsáveis por administrarem os estádios.

Na NBA, por exemplo, todos os clubes possuem arenas que mais se parecem com hotel ou shopping center. Não são necessariamente luxuosas – e nem precisam ser –, mas são extremamente bem-planejadas, organizadas, preservadas e limpas. Banheiros e lanchonetes, ao contrário do que é comum no Brasil, estão sempre em condições sanitárias e higiênicas ímpares. Aonde quer que o torcedor vá dentro de um estádio, o conforto estará garantido.

Acessibilidade

Muitos torcedores no Brasil culpam o péssimo sistema de acesso aos estádios – trânsito caótico, precariedade, poucas opções de transportes, a própria logística de acesso às arenas… Pela queda crescente nas médias de públicos nos últimos anos, um argumento muito válido. É difícil prever se essa questão é o maior ou um dos principais motivos para tal afastamento, mas quando se examina o mesmo cenário nos Estados Unidos, fica claro que as poucas dificuldades encontradas pelos torcedores em dias de jogos contribuem para que os americanos continuem, cada vez mais, tornando os eventos esportivos a sua principal forma de lazer e diversão.

Altos preços e o maior poder aquisitivo do norte-americano

Outro fator que foge um pouco da alçada dos cidadãos comuns e envolve uma equação bem mais complicada é o econômico. No Brasil, hoje, os preços altos, e muitas vezes abusivos, dos ingressos fixados pelos clubes profissionais é certamente um fator que afasta cada vez mais a população dos estádios.

Nos EUA, funciona de uma forma muito diferente. O segredo não está na baixa integral dos preços, mas num perfeito balanço do custo dos ingressos, do extremamente barato até o absurdamente caro. Nos jogos da MLS, por exemplo, uma boa parte dos ingressos são vendidos numa margem de preço entre 10 e 20 dólares, favorecendo diretamente aqueles em pior condição financeira.

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