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Preparamos atletas de futebol que desejam jogar e estudar.

19 de janeiro de 2016

O crescimento pessoal e profissional de Ricardo Caliman

Confira agora a história de mais um atleta Next Level Sports  na série de entrevistas ‘Vida nos EUA’ e veja como foi o crescimento dele, tanto na vida pessoal quanto na vida profissional.


Para ser um estudante-atleta é preciso ter muito foco, determinação e acima de tudo muita força de vontade dentro de sala e nos campos e o crescimento pessoal e profissional é a grande recompensa pela persistência do atleta.

crescimento - Ricardo Caliman em partida pela LSU Louisiana.
Ricardo Caliman em partida pela LSU Louisiana.

Para o jovem Ricardo Caliman, de 21 anos, o segredo para ser um bom estudante-atleta é ter preparação sempre, tanto nos estudos quanto nos treinos e ter muito foco. “É importante focar muito no inglês antes de ir para os Estados Unidos e focar bastante na parte física, porque lá o esporte é muito físico, menos técnico do que no Brasil”, destaca Ricardo, que completa. “Acho que você tem que estar muito bem preparado e a Next Level Sports te ajuda nesse quesito também, com os treinos mensais. Fazendo isso você vai chegar bem preparado para os próximos desafios.”

Como surgiu o sonho de jogar e estudar nos EUA

O estudante-atleta comenta que o sonho de jogar de jogar futebol nos Estados Unidos começou por causa de um amigo que estava estudando e jogando por lá “Ele me falava que era bom jogar lá e que a experiência era muito boa. Além disso, ele me dizia que sempre treinava e jogava em alto nível”, explicou. Após este bate papo com o amigo, Ricardo que já estava jogando pelo Portuguesa (time do estado de São Paulo) começou a se interessar em jogar e estudar nos Estados Unidos e resolveu fazer um teste na Next Level. Após três meses de treinamento e muita disciplina o atleta conseguiu uma bolsa para estudar na Louisiana State University at Alexandria.

Família é tudo

A família é uma das bases mais importante que o estudante tem e Ricardo Caliman não poupa agradecimentos para seus entes mais queridos. Ele conta que sua família sempre o apoiou em todas as decisões e um impulsionador de seu sonho foi o pai. “Meu pai sempre quis que eu fosse jogador profissional aqui no Brasil, mas ele viu que a oportunidade de jogar nos Estados Unidos era uma oportunidade melhor. Sem a minha família eu não estaria lá”.

Maturidade

Ricardo chegou à casa dos 20 faz pouco tempo e junto com a idade, as responsabilidades também vieram e cobraram seu preço. Mas o grande prêmio do atleta é descobrir os pontos fortes e saber que “se virar” não faz mal a ninguém.

O estudante está bem longe de casa e da sua família, mas com a ajuda dos amigos aprende coisas novas a cada dia e se sente mais maduro. “Eu saí da zona de conforto e aprendi a me virar. Aqui você é colocado em situações que só você pode resolver e que não depende de mais ninguém. Com o empenho necessário a gente consegue se virar e amadurecer muito como pessoa em todos os quesitos da vida social”, disse o estudante-atleta.

Os Estados Unidos

As diferenças culturais entre Brasil e Estados Unidos são evidentes e uma delas está no futebol. No Brasil o nível técnico dos atletas é mais intenso e nos Estados Unidos o que chama a atenção de quem chega para treinar é que os jogadores americanos possuem um futebol mais físico, são fortes.  Lembra que Ricardo aconselhou a treinar bastante o físico, bem no início da matéria? E mesmo com esta e outras diferenças, Ricardo não se arrepende de ter ido para lá. “Aqui nos Estados Unidos eu sofro só com a ausência da minha família, mas tenho toda uma estrutura, estou estudando e pensando na minha formação”, explicou.

E por falar em formação, Ricardo comenta que na faculdade onde estuda, na Louisiana, existe um número considerado de brasileiros, o que facilitou muito as coisas pra ele no processo de adaptação.  O atleta conta que todos foram muito receptivos.  “semestre passado foi maravilhoso não só pelos brasileiros, mas também pelas pessoas com diversas culturas que estão por lá. Eu não tive problemas com ninguém e todo mundo está muito focado, com o mesmo objetivo e todos estão prontos para te ajudar no que precisar”.

O dia a dia do estudante é bem puxado com os treinos e as aulas, mas Ricardo diz que uma ou duas semanas depois a adaptação foi surgindo e ele conseguiu dar conta do recado. O atleta percebeu que não precisaria estudar ou jogar (caso ele estivesse no Brasil), mas sim estudar e jogar. Um conectivo faz toda a diferença, não é? E na vida real também faz.

Principais aprendizados

Quem deseja estudar e jogar nos Estados Unidos vai ganhar uma bagagem bem pesada de experiências e para desfrutar ao máximo este momento inesquecível, o estudante-atleta precisa ser aberto à oportunidade única de aprender com culturas diferentes, de todas as partes do globo mundo. “Estou desfrutando do benefício de entrar em contato com muitas pessoas, aprendendo novos hábitos e conhecendo muitos lugares. O meu aprendizado está sendo muito grande”, concluiu.

Ricardo Caliman deixa um recado para outros atletas que ainda estão com dúvidas e inseguranças sobre a decisão de estudar e jogar nos Estados Unidos. “Eu também tinha muita insegurança, não sabia se iria aguentar. Mas quando você chega e conhece pessoas boas, que estão dispostas a te ajudar, vê que não é nenhum bicho de sete cabeças e se pensar negativo você nunca vai ter a capacidade de evoluir e aprender. Eu vi que não tem motivos pra insegurança e a Next Level me ajudou muito nisso”.

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