A vida nos EUA segundo o atleta português Rodrigo Carvalho
Conheça o estudante-atleta Next Level Sports Rodrigo Carvalho, que saiu de Lisboa e embarcou para os Estados Unidos com o objetivo de ser jogador de futebol, sem parar de estudar.
Tayná Bandeira
Conheça os principais aprendizados do atleta Rodrigo Carvalho em mais uma reportagem da série ‘Vida nos EUA’.
O atleta que procura os Estados Unidos está em busca de oportunidades e algumas delas são: Poder aperfeiçoar o inglês e entrar em uma faculdade que ofereça estrutura e qualidade. Entre os que jogam e estudam nos EUA estão os portugueses, que mesmo separados dos americanos pelo oceano atlântico, não deixam a oportunidade de fazer uma carreira profissional qualificada para escanteio e um deles é o atleta Rodrigo Carvalho, de 18 anos. Ele é mais um atleta entrevistado para a série de reportagem ‘Vida nos EUA’.
Estudante de Gestão e Economia, zagueiro no time universitário da Richard Bland College, no estado da Virgínia e natural de Lisboa, o atleta deixou Portugal para ir em busca da realização do sonho de ser jogador profissional e ainda poder unir o futebol aos estudos. Entre os assuntos do bate papo rápido estão as primeiras dificuldades, principais diferenças que sentiu ao chegar nos Estados Unidos e dicas nos estudos para o TOEFL (prova que avalia a pró eficiência em inglês) dos atletas.
Antes de começar o bate e bola, Rodrigo aproveita e manda um conselho para os estudantes que gostariam de passar pela mesma experiência que ele. “Meu principal conselho é: Vale sempre a pena tentar. O caminho é longo, mas dá muito prazer depois de ver que todo o nosso esforço é recompensado. É uma oportunidade incrível poder conciliar os estudos e o nosso sonho no futebol e sair da nossa zona de conforto nos faz crescer muito”. Confira a entrevista com o atleta na íntegra.
1 – O que diria para os atletas que estão se preparando para irem aos Estados Unidos?
Os atletas precisam ir tranquilos, relaxados e nunca se esquecerem porque estão lá e precisam dar sempre o seu melhor, seja nos estudos ou nas adversidades. Vão haver muitas lutas, muitas dificuldades e contratempo. Então é preciso lutar sempre e nunca esquecer a razão por estar lá e lutar sempre pelo sonho, que é o futebol.
2 – O que a Next Level Sports representa para você?
A Next Level Sports foi uma grande ajuda para mim, porque primeiro me mostrou essa ideia de ir aos Estados Unidos e aqui em Portugal eu nunca pensei nisso, nunca falaram isso para mim. A empresa representou uma porta aberta para essa nova aventura e me auxiliou no preparo com as dicas, vídeos e contatos com treinadores nos EUA. Eu recebi propostas de bolsas e assim percebi que o trabalho em grande parte foi da Next Level e meu trabalho por quase um ano foi recompensado.
3 – O que mudou na sua vida desde que chegou aos Estados Unidos?
Muita coisa na minha vida mudou e agora só depende de mim para realizar os meus sonhos e vivo sozinho, sem a família, sou eu que decido se faço os trabalhos de casa, como será a minha alimentação, sou 100% responsável por minhas coisas. Continuo sempre com os valores que sempre me ensinaram na minha vida para me manter aqui nos Estados Unidos, sempre focado nos meus objetivos.
4 – Cite algumas diferenças entre a cultura do seu país e dos EUA?
Na cultura os americanos são um pouco mais frios, apesar de sempre terem um sorriso no rosto e raramente são mal-educados. O tempo das refeições são diferentes, o país tem muita diversidade e isso faz com que todas as culturas se aproximem, e não há tanta diferença porque estão habituados à pessoas estrangeiras.
5 – Quais foram as suas principais dificuldades? E aprendizados?
Uma das dificuldades foi a língua, mas falar não era um grande problema porque acabei me adaptando bem rápido e às vezes o que se vê é que há muitos sotaques diferentes. A adaptação de morar sozinho também foi um desafio por causa de todas as tarefas e aprender a aproveitar o espaço que tem só para mim que é bastante produtivo. Eu convivo com muita gente, somos oito em um apartamento, então temos que respeitar e tentar sempre ajudar toda gente que está ali pelo mesmo objetivo que nós, que é jogar. Aprendizagem é isso, viver sempre com os objetivos em mente, viver com um sorriso no rosto e aproveitar as oportunidades que temos, somos privilegiados e temos muita sorte de fazer o que estamos fazendo.
6 – Acredita que programas como da Next Level Sports precisam ser incentivados? Por que?
– Programas como a Next Level eu penso que são muito importantes, tanto em nível acadêmico quanto esportivo. Aqui em Portugal é praticamente impossível conciliar os estudos com o futebol e nunca sabemos o dia de amanhã, então o mais seguro é sempre ter a escola.
7 – Quais dicas você daria para o atleta que está estudando para o TOEFL?
O inglês não é a principal dificuldade, mas é conciliar o tempo. Eu tive uma nota razoável. Eu me preparei mas poderia ter me preparado mais. O segredo do TOEFL é conhecer o teste em si, conhecer as perguntas e há vários sites com dicas para perguntas. Temos sempre que fazer, um pequeno esforço antes do teste vai valer a pena. Tendo estudo e preparação, conhecer bem o teste, estar relaxado, chegar lá e fazer o nosso melhor.
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