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14 de janeiro de 2017

Transferência entre faculdades: regras e detalhes importantes

Confira o processo de transferências, algumas regras e detalhes de extrema importância e que não podem ser negligenciados pelos atletas que procuram se transferir de uma universidade para outra.


Confira na terceira e última parte da série sobre processo de transferências algumas regras e detalhes de extrema importância e que não podem ser negligenciados pelos atletas que procuram se transferir de uma universidade para outra.


Histórico de notas e matérias


Há certos departamentos dentro da faculdade que podem ajudar, mas é de total responsabilidade do estudante-atleta de transferir todo seu histórico de uma faculdade para outra. Isso é feito online pelo site da faculdade. O aluno tem que prestar atenção, porém, pois há algumas regras básicas para a transferência. A primeira e mais importante delas é o número mínimo necessário de aulas que ele precisa para conseguir transferir. Por exemplo, o aluno para estar apto a jogar precisa cursar um mínimo de 4 aulas por semestre. Se ele falha em uma aula, tem que recuperar no próximo semestre se inscrevendo em no mínimo 5 para compensar. Esse “buraco” nos seus créditos, porém, o impossibilita de transferir. O aluno estará apto novamente a mudar de universidades somente quando terminar o próximo semestre, passando nas mínimas 5 aulas, balanceando assim a sua grade de matérias.

Elegibilidade

Uma regra muito importante se aplica a todas as ligas e divisões do esporte universitário americano, e poucos a conhecem. O estudante-atleta que deseja se transferir para uma faculdade que joga na mesma conferência da sua universidade, receberá uma punição de perda de elegibilidade de um ano. Não é muito claro o porquê desta regra, mas ela está presente em todos os esportes universitários desde os primórdios das ligas. Um aluno que joga na Flórida, por exemplo, e adora o clima e cultura local, e busca por uma faculdade da mesma região tem que estar ciente que dificilmente os coaches oferecerão uma boa bolsa de estudos para um atleta que perderá um ano de competições. Caso o atleta seja fantástico e mesmo com a essa punição o coach queira gastar uma boa bolsa com ele, o próprio atleta também tem que pôr na balança e avaliar se vale a pena ficar um ano todo sem competir, ao invés de procurar outra faculdade em uma região diferente para poder chegar apto a entrar em campo.

Transferindo sem a carta de liberação

Uma outra forma de o atleta perder um período de elegibilidade é quando o treinador não fornece a carta de liberação. Como dito no texto anterior da série sobre transferências , para simplesmente começar uma conversa com o técnico de uma outra faculdade o atleta precisa da carta de liberação. Treinador nenhum, porém, tem por obrigação em lei o fornecimento desta carta. Ele pode simplesmente se recusar, o que não quer dizer que o atleta terá que ficar preso pelo resto da sua carreira universitária no mesmo local.

Na principal liga universitária, NCAA, o atleta sofre uma penalidade de também 1 ano de perda da elegibilidade. Novamente, vai do treinador da faculdade futura a opção de dar ou não uma ótima bolsa de estudos a um atleta que não jogará em seu primeiro ano após transferência. Na liga NAIA, no entanto, a punição é de somente 6 meses, o que gera uma brecha para o aluno sair sem a carta e ainda assim já jogar logo na primeira temporada com o novo time. Para que isso aconteça, o atleta tem que negociar a sua transferência para a temporada oposta àquela em que seu esporte compete. No caso do futebol, que compete a partir de agosto, no semestre do Fall, chegar no Spring, em janeiro, faz com que o atleta cumpra a punição até o fim do semestre do Spring em maio, perdendo apenas alguns jogos amistosos que não valem para o campeonato, e esteja então liberado para competir a partir de agosto.

Quantidade de transferências

Muitos jovens demoram para encontrar o local ideal onde se sintam em casa e com um ambiente favorável às práticas do estudos e do esporte, e procuram por transferência mais de uma vez. Há algumas regras também quando isso acontece. Aqui, mais uma vez, existe uma diferença entre as Ligas. Na NAIA, novamente a regra é mais branda, e não existe limite de número de transferências.
Há casos conhecidos de estudante-atletas que fizeram os 4 anos de graduação por 4 universidades diferentes, jogando uma temporada por cada um dos 4 times. Na NCAA já é um pouco diferente. A primeira transferência é livre e sem punições, como na NAIA. A partir daí, o aluno ainda pode transferir, mas receberá neste caso também uma punição de 1 ano “sentado”, sem poder competir, para cada nova transferência. Novamente, é bem difícil de um estudante-atleta receber uma boa proposta se ele não pode jogar por um ano inteiro.

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